Tudo leva a crer que a comemoração do Dia dos Namorados seja uma
lembrança dos antigos festivais de fertilidade das religiões pagãs, chamados
Lupercália, comemorados na Roma Antiga em honra ao Deus Lupercus, protetor dos
rebanhos e pastores, juntamente com a Deusa Juno.
Na Grécia - Deusa Selene; Em Roma - Festival do Amor de Afrodite (14/02)
No Egito - Dois festivais em homenagem à Deusa Isis.
Nos Estados Unidos - San Valentim (14/02) Patrono dos Apaixonados
Em 494, a Igreja Católica proíbe a realização desses festivais, instituindo o Dia de São Valentim, padre romano morto, em 270. A partir daí, esse santo passou a ser considerado o protetor dos namorados e da fertilidade.
Na Grécia e Roma antigas, bem como em outras civilizações, os casamentos eram arranjados pelos pais dos noivos, visando a manutenção dos bens.
O amor romântico e consciente começou a se manifestar no início do Renascimento, quando as pessoas começaram a pontuar o significado maior de uma vida a dois. Uma das primeiras expressões de histórias românticas que contrariaram o desejo dos pais foi a de Romeu e Julieta.
Outra história verídica foi o amor de Abelardo e Heloisa.
Pierre Abelard, nascido em 1079, filósofo e teólogo, ensinava na Catedral Escola de Santa Genoveva quando conheceu Heloise. Sobrinha do Bispo Fulbert. Abelardo e Heloisa vivenciaram um grande amor e tiveram um filho. O homem foi castrado, tornando-se monge e ela enclausurada em um mosteiro. Mantiveram correspondência por muitos anos e suas cartas de amor foram consideradas uma das grandes obras da literatura universal.
No Brasil, o dia dos namorados surgiu com uma campanha publicitária de João Dória da agência Standard Propaganda para a antiga Loja Clipper, a fim de melhorar as vendas de junho que estavam fracas, criando o slogan;
Não é só com beijos que se prova o amor.
A moda pegou.
O Dia dos Namorados é comemorado na véspera do dia de Santo Antonio, tradicional Santo Casamenteiro e, então, o costume popular de fazer simpatias.