O que não se pode fazer é adicionar açúcar e leite ao chocolate amargo, pois assim os benefícios são diminuídos.
O estudo foi realizado por cientistas do Centro Hershey’s – é claro! –
nos EUA. A empresa deve ter seus motivos óbvios para realizar o estudo,
entretanto a nova constatação é animadora para quem se sentia culpado
por consumir chocolate.
Contestado pelo Chemistry Central Journal, o estudo mostra que as
barras pequenas de chocolate amargo se destacaram em todos os testes de
flavonóides – componentes de baixo peso molecular encontrados em
diversas espécies vegetais que previnem rugas e diminuem o risco de
doenças cardíacas. Entretanto o chocolate ficou em último lugar em todos
os testes, provavelmente devido aos antioxidantes que foram retirados
durante o processamento.
A Dra. Debra Miller, autora do estudo, disse que é preciso olhar o
passado de “macro nutrientes”, como gorduras e proteínas ao avaliar o
valor nutricional do chocolate. “Sementes de cacau devem ser
consideradas como “super frutas”, e produtos derivados de extratos de
sementes de cacau, tais como o pó de cacau natural e chocolate amargo
como super alimentos”.
Outras pesquisas realizadas recentemente mostraram que apenas um
pedacinho de chocolate amargo por dia pode reduzir o risco de doenças
cardíacas em até um terço. Pesquisadores chegaram até mesmo ao ponto de
afirmar que só o cheiro do chocolate já pode proteger contra resfriados.
Será?
Enfim, como tudo na vida o consumo de chocolate ainda deve ser feito
de forma moderada. Infelizmente para os amantes do chocolate, que buscam
tratamentos para perda de peso, o teor de gordura de açúcar numa
simples barrinha ainda é muito alto. O chocolate só é indicado em
tratamentos de reeducação alimentar como parte de uma dieta equilibrada,
rica em alimentos menos atraentes, como arroz integral, legumes e
frutas.