terça-feira, 12 de março de 2013

O PENTAGRAMA

Segundo a Kabalah é o signo de "microprósopo" representando o microcosmo humano. E o pentagrama simboliza a submissão dos 4 Elementos ao poder dos Espíritos, isto é, a supremacia do homem espiritual sobre o homem animal.

Na Simbologia, o Pentagrama (Penta = cinco; Gramme = Linha (Grego)), manifesta em si mesmo a dominação do Espírito sobre o Reino Elemental, Salamandras, Ondinas, Silfos e Gnomos e seres inferiores passam a desenvolver por nós respeito e obediência.

O pentagrama nos investe de uma vontade capaz de intervir na Luz Astral.

O pentagrama pode ser representado de duas formas: pentagonal e estrelada.

Este símbolo é o mais poderoso da magia, porque ele representa a "União dos desiguais". As cinco pontas do pentagrama nada mais são que a representação da união do “dois” (princípio feminino terrestre) com o “três” (princípio masculino celeste), por isso os iniciados consideram esse símbolo a síntese da origem do homem.

Na estrela flamejante da maçonaria, ela representa basicamente a manifestação central da luz, do centro místico ou foco ativo que permite ao universo expandir-se. Assim, traçado entre o esquadro (Terra) e o compasso (Céu), simboliza o homem reabilitado pela luz, a despeito das trevas do mundo profano que o cerca.

No oriente, a Estrela de Belém que apareceu para os Reis Magos, nada mais era que uma alegórica referência ao pentagrama, e sabemos que os três Reis Magos eram iniciados nos antigos mistérios do Zoroastro, também conhecido como Zaratustra, cujo nome significava "Esplendor do Ouro", foi o fundador na antiga Pérsia da religião dos magos, reunindo em sua doutrina os fundamentos da magia, astrologia e alquimia. Sendo assim, foi fácil para eles interpretar o Pentagrama Flamejante (A Estrela de Belém) que sinalizava no céu o lugar em que o "Verbo se fez carne".

Percebemos que os três reis magos - um branco, um negro e um moreno - foram ver a sua glória: "Glória como unigênito do pai, cheio de graça e verdade". Quando chegaram onde o Cristo nasceu encontraram os dois (mãe e filho) formando assim o novo pentagrama.

Belchior (o branco) rei da luz (Melech= Rei; Aour = Luz - Hebraico) ofereceu ao menino ouro, símbolo da vida e da luz; Gaspar (o negro) de origem etíope, ofereceu-lhe mirra, remédio para a corrupção, símbolo da morte e da noite; Baltazar (o moreno) um grande pontífice cujo nome significa "Guardião do tesouro" (em siríaco) e "paz profundo' (em hebraico), ofertou-lhe incenso; essa atitude declara a presença da divindade no ponto de conciliação dos dois princípios anteriores (vida e luz/ morte e noite).
Em seguida, os magos que foram guiados pelo pentagrama divino, retornaram aos seus países por outro caminho, legando-nos naquele momento, um novo caminho inaugurado pelo pentagrama sagrado de Belém.

Concluímos que o pentagrama exprime em si mesmo a dominação do espírito sobre o reino elemental. Por meio desse símbolo poderoso, silfos, ondinas gnomos, salamandras e seres inferiores diversos, passam a ter por nós obediência e respeito. Esse símbolo investe-nos de uma vontade capaz de intervir na luz astral, que nada mais é que a alma física dos quatro elementos. Se quiser buscar origens na bíblia sobre o pentagrama, leia Mateus 2: 1-2 e 7-12. O pentagrama é um poderoso símbolo, mas muito cuidado, porque tudo no universo tem a sua polaridade oposta. A interpretação do pentagrama, reúne em si a chave de dois mundo complementares, mas completamente dispares, trazendo em sua essência o bem e o mal, sendo em alguns momentos, "o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo", e em outro momento pode ser "o Bode de Mendes da luxúria, soberba e maldades", representando conjuntamente a iniciação e a profanação. Veja as figuras a seguir e tire as suas próprias conclusões.